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Na onda do trabalho híbrido, setor de TI fluminense fortalece políticas de diversidade, formação e desenvolvimento

A nova edição da Pesquisa de RH TI Rio 2025 revela um setor de tecnologia da informação (TI) mais maduro, estável e comprometido com políticas de governança de pessoas no Estado do Rio de Janeiro. O levantamento mostra que as empresas têm investido em diversidade e inclusão, capacitação e modelos híbridos de trabalho como práticas consolidadas para retenção de talentos e aumento de produtividade.

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Realizada pelo TI Rio, em parceria com a Fábrica de Cursos e apoio da PUC-Rio, a pesquisa teve como objetivo orientar políticas de recursos humanos e compreender o perfil dos profissionais que atuam nas empresas e departamentos de TI fluminenses. Entre os respondentes, 71,1% são empresas do setor de tecnologia e 28,9% são organizações de outros segmentos com áreas internas de TI.

De acordo com Alberto Blois, presidente do TI Rio, o levantamento reflete a solidez do ecossistema de tecnologia no estado. “A pesquisa confirma a consolidação do setor, que cresce de forma planejada, com base em investimentos consistentes e em um ambiente organizacional estável”, afirma Blois, destacando que o segmento registrou crescimento de cerca de 10% no pós-pandemia, com investimentos superiores a R$ 65 milhões.

Para Sylvia Meireles, diretora do TI Rio e coordenadora da pesquisa, o estudo mostra que o ecossistema de tecnologia do estado entrou em uma nova fase de maturidade, caracterizada pela integração entre empresas provedoras de tecnologia e organizações orientadas a dados e inovação. “O setor está mais conectado e descentralizado, com polos emergentes no interior, como Teresópolis e Três Rios, o que amplia a capilaridade, reduz custos e estimula a retenção de talentos locais”, explica Sylvia.

O levantamento aponta ainda que o modelo híbrido de trabalho é o formato predominante, adotado de forma estruturada por grande parte das empresas, com métricas de desempenho e rituais de acompanhamento definidos. A opção por equipes compactas e especializadas tem permitido maior eficiência operacional e previsibilidade nos resultados.

Na composição das equipes, 68,4% das empresas possuem até 50 colaboradores, e pouco mais da metade dos times de TI contam com até 10 profissionais. A estrutura mais enxuta é vista como fator que contribui para agilidade na entrega e customização de soluções.

No campo da formação e desenvolvimento, as empresas priorizam programas de capacitação contínua, com foco em inteligência artificial (48,6%), segurança da informação (37,8%) e gestão de projetos (37,8%). As soft skills, como comunicação e liderança, também aparecem entre as principais competências em desenvolvimento.

A pesquisa mostra ainda um avanço gradual na presença feminina em posições de liderança, embora ainda existam desafios relacionados à falta de políticas estruturadas e à necessidade de reduzir vieses de recrutamento.

Com base nos resultados, o TI Rio reforça que a combinação entre formação qualificada, inclusão e modelos de trabalho flexíveis é um dos principais fatores de competitividade do setor, fortalecendo a base de inovação e o papel estratégico da tecnologia no desenvolvimento econômico fluminense.

Fonte: TI Inside

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