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COP-30: Caravana fluvial científica “Iaraçu” navegará pelo rio Amazonas realizando escuta sobre mudanças climáticas

Na perspectiva da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro em Belém (PA), a cooperação franco-brasileira apresenta a caravana fluvial científica e intercultural Iaraçu, que navegará pelo rio Amazonas durante todo o mês de novembro.

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Projeto da cooperação Brasil-França – iniciativa inovadora fruto de uma parceria entre 10 instituições brasileiras e francesas, entre as quais o CNPq – , a caravana Iaraçu resulta da vontade comum de fortalecer os laços entre ciência, sociedade e decisões públicas em torno das questões climáticas.

Ao mobilizar pesquisadores, universidades, instituições públicas, organizações sociais e jovens, o projeto pretende dar voz aos territórios amazônicos nos debates internacionais sobre o clima.

Ao longo de sua travessia de Manaus a Belém, a caravana coletará relatos e destacará as iniciativas locais das pessoas que vivem, no dia-a-dia, os efeitos das mudanças climáticas.

Ao ouvir vozes enraizadas nos territórios, o projeto busca documentar as estratégias de adaptação às mudanças climáticas e levá-las aos espaços de decisão. Com uma abordagem que combina pesquisa científica, diálogo intercultural, comunicação pública e diplomacia ambiental, a Iaraçu se apresenta como uma iniciativa sensível e estruturante, a serviço da co-construção e da mobilização coletiva.

Além do CNPq, integram a parceria o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), o IRD (Institut de Recherche pour le Développement), a Embaixada da França no Brasil, o Centro Franco-brasileiro da Biodiversidade Amazonica, o Hybam (Service d’Observation Hydro-sédimentologie du bassin amazonien), a CAPES, a UFAM (Universidade Federal do Amazonas), a UFPA (Universidade Federal do Pará) e a FEF ACCION (Projeto Fonds Équipe France ACCION).

A caravana simboliza uma cooperação fundamentada na ciência, na solidariedade e no respeito pelos ecossistemas, buscando tecer um vínculo direto entre os habitantes da Amazônia e as instâncias de governança climática reunidas na COP30, contribuindo assim para uma diplomacia científica mais inclusiva e conectada às realidades locais.

Fonte: CNPq com informações do IRD Brasil

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