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TSE faz parceria para ensinar sobre uso de inteligência artificial em eleições - Consecti

TSE faz parceria para ensinar sobre uso de inteligência artificial em eleições - Consecti

Notícias
25 março 2024

TSE faz parceria para ensinar sobre uso de inteligência artificial em eleições

O Tribunal Superior Eleitoral ampliou uma parceria com o Instituto Palavra Aberta para combate à desinformação por meio do programa Educamídia. A iniciativa capacita professores e organizações de ensino para engajar pais e jovens no processo de educação midiática da sociedade.

O objetivo do programa, que tem o apoio do Google.org, é atuar na formação de educadores com foco na interpretação crítica das informações, na produção ativa de conteúdos e na participação responsável na sociedade.

Um dos materiais disponibilizados aos professores para o trabalho com estudantes do ensino médio, por exemplo, trata das potencialidades e dos desafios da inteligência artificial (IA) nas campanhas eleitorais. A proposta é levar os alunos a refletirem sobre as regras de uso ético e responsável das novas tecnologias no contexto político e fora dele.

A ideia é que educadores tenham na ferramenta um auxílio para disseminar aos jovens o conhecimento em torno de assuntos essenciais para a segurança e a realização do processo eleitoral.

Por exemplo, as atividades em grupo exploram o site thispersondoesnotexist.com (“esta pessoa não existe”, em português). Trata-se de uma aplicação de IA que cria rostos fictícios de pessoas a cada clique. O acesso pode ser feito por celular ou computador.

Qual é a principal diferença entre as imagens geradas no site? É uma das provocações após a leitura dos materiais, para que, na hora de pensar no contexto eleitoral, os alunos discutam as maneiras que a IA pode interferir em uma eleição.

A turma tem o debate guiado pelas principais regras definidas pelo TSE quanto ao uso desse tipo de tecnologia:proibição de deep fakes na propaganda eleitoral; obrigação de avisar em caso de uso de qualquer IA em propaganda eleitoral; e restrição do uso de robôs para intermediar contato com o eleitor (a campanha não pode simular diálogo com candidato ou qualquer outra pessoa).

Fonte: Convergência Digital