Ao participar do CDemPauta, nesta sexta-feira, 19/07, o cientista da computação e fundador do CESAR e do Porto Digital e autor do livro Marketing do Futuro, Sílvio Meira, definiu o caos da TI registrado no mundo, e com consequências no Brasil, como uma sucessão de erros com o ciclo de vida do software de segurança, da CrowdStrike.

“Houve erro de teste, houve erro de processo, houve erro de atualização. Esses erros levaram ao colapso. A questão é que o bug foi injetado via nuvem e, em muitas empresas, terá de ser mitigado máquina a máquina”, relata. Silvio Meira diz que cada vez mais o mundo está dependente da infraestrutura de nuvem e do software como serviço.

“Eu chamo isso de informaticidade, que é a informática provida como serviço, consumida como fluxo e paga como volume de uso. A CrowndStrike é uma plataforma que consolida todas as ferramentas de segurança de uma organização. Ela é uma espécie de um amplo gerenciador de ferramentas de segurança”, explica.

O conserto básico é fazer um boot no sistema, o que pode ser trivial para quem entende de segurança da informação, mas não é nada trivial para quem trabalha com a máquina, como um atendente de um aeroporto. A situação ficou tão grave porque 298 das 500 maiores empresas do mundo utilizam a plataforma CrowdStrike. Diz ainda que erros acontecem, mas ‘que espera que não aconteça com o Pix no final da tarde de uma sexta-feira”.  Assistam a participação de Silvio Meira sobre o caos da TI.

Fonte: Convergência Digital