Por inteligência artificial, Brasil quer elevar supercomputador Santos Dumont a top 5 global
Na esteira de uma carta do presidente da França, Emmanuel Macron, ao presidente Lula, sobre parcerias entre os dois países, o embaixador francês e a ministra de Ciência e Tecnologia Luciana Santos discutiram pontos específicos da atuação conjunta. E um dos alvos é ampliar a capacidade do supercomputador Santos Dumont.
“Creio que seja importante dar continuidade à cooperação estabelecida em 2015 entre o LNCC e a Eviden, empresa do Grupo Atos de computação avançada. Com essa parceria, construímos o supercomputador mais potente do país e temos o objetivo de continuar com esse apoio para a próxima fase”, disse o embaixador da França, Emmanuel Lenain.
Segundo a carta de Macron, com a nova atualização do supercomputador, a máquina poderá se tornar uma das cinco mais potentes do mundo. Em 2022, o computador ficou na 178ª posição do ranking dos computadores mais rápidos do mundo, o TOP 500.
Na carta a Lula, o presidente francês citou temas importantes da parceria, como a inteligência artificial e suas tecnologias associadas, entre eles o supercomputador Santos Dumont, instalado na base do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ). Em abril, os países já haviam iniciado o processo de atualização da máquina por meio de um investimento de US$ 19,4 milhões.
“Essa expansão permitirá que o Santos Dumont realize simulações e análises de dados em larga escala, facilitando projetos de pesquisa em áreas como energia, inteligência artificial e ciências naturais. Com isso, ele se tornará o mais potente da América Latina dedicado à pesquisa acadêmica”, ressaltou Luciana Santos.