PMEs brasileiras não têm TI nem dinheiro para evitar os ataques hackers
As pequenas e médias empresas têm menos disposição de alocar recursos econômicos e talento para evitar ciberataques, revela um estudo da Kaspersky. Segundo a pesquisa, para 27,5% dos responsáveis por essas empresas do Brasil, a cibersegurança não é prioridade no orçamento, enquanto em cerca de 15% das PMEs do país não há sequer uma pessoa responsável pela Tecnologia da Informação.
Os ciberataques nos pequenos negócios estão se tornando cada vez mais comuns por conta da sua importância econômica para o país. De acordo com o Sebrae, em 2021, 29,5% (R$ 1.1 trilhão) do Produto Interno brasileiro foi proveniente dos pequenos negócios no país, além de serem responsáveis por 54% de todos os empregos com carteira assinada. No entanto, esse número significativo também os colocou na mira de cibercriminosos.
Também existe uma falta de consciência grande em relação aos proprietários de PMEs, que não possuem políticas de segurança cibernética para o uso de dispositivos ou acesso à rede corporativa, assim como não treinam seus funcionários para que possam identificar e evitar serem vítimas de ataques.
O problema se torna muito maior quando não há o cuidado empresarial com questões básicas de cibersegurança. Por exemplo, no Brasil, 46% dos programas comercializados são piratas, número elevado se comparado à taxa média global de 35%. Esse último “atalho” quase sempre acaba sendo pior, visto que esses programas ou aplicativos não recebem atualizações ou patches e acabam expondo os sistemas de computador das empresas a inúmeros ataques.
Fonte: Convergência Digital