Pesquisa revela investimentos de US$ 27,4 bilhões em digitalização na América Latina até 2026
A DocuSign apresenta os resultados de “O estado da digitalização 2023: desafios e oportunidades nas empresas brasileiras”, estudo desenvolvido pelo instituto IDC com o objetivo de compreender os desafios e oportunidades da transformação digital na América Latina e entender a adoção da tecnologia pelas empresas e sua influência.
“O levantamento indica o nível de maturidade tecnológica das companhias na América Latina e para a DocuSign, uma fomentadora da transformação digital no Brasil e no mundo, é muito importante entender quais são os potenciais do mercado LATAM e como os líderes de TI priorizam suas ações e investimentos em tecnologia. Todos precisarão embarcar em uma nova jornada baseada em inovação, mudança e, acima de tudo, confiança em nosso futuro digital”, destaca Norbert Henry Carvalho Otten – Head LATAM de Engenharia de Soluções.
Realizada no segundo trimestre de 2023 envolvendo mais de 370 organizações de variados setores e portes no Brasil e no México, a pesquisa encomendada pela DocuSign capturou insights de executivos de diferentes níveis – sendo 9% deles de conselho, 15% vice-presidentes, 50% diretores de área e 26% gerentes, responsáveis por decisões de investimento em Tecnologia da Informação (TI).
Transformação Digital na América Latina: cenário e perspectivas
O investimento da DocuSign na pesquisa é o reflexo do compromisso da empresa em fomentar a transformação digital nos negócios de diversos portes na América Latina. Os dados e tendências reforçam o quanto a companhia tem ampliado sua atuação junto às empresas de pequeno a grande porte em todo mundo. Desde o advento da pandemia, que acelerou o processo de transformação no mundo dos negócios e o conduziu à consolidação em alguns setores, aumentou sua presença em departamentos, setores e passou a configurar entre os fornecedores relevantes em soluções para otimizar as rotinas operacionais.
Nesse contexto, o aumento da adoção de tecnologia nos últimos três anos levou as organizações a repensarem como continuar no caminho da transformação digital. Em abril de 2020, o IDC previu que as cadeias de suprimentos permaneceriam fortemente impactadas pela COVID-19 e enfrentariam uma recuperação econômica desacelerada, ao mesmo tempo em que observariam perdas de valor em moeda local em relação ao dólar. Até 2022, segundo relatórios da FIM, os níveis de inflação na região atingiram máximas históricas de 10%, com quedas no PIB de 8,1.
A evolução das demandas empresariais na América Latina conduz a um aumento considerável nos gastos em tecnologia, superando as expectativas econômicas. Os investimentos em serviços de TI registram aumento de 7%, enquanto os gastos com software aumentam em 10%. O FMI projeta um crescimento moderado do PIB regional de 1,9% em 2023.
Em notável contraste, o Brasil se destaca com um crescimento de 12,9% nos gastos de empresas com TI, seis vezes superior ao do PIB. Estima-se que as cifras atinjam 27,4 bilhões de dólares até 2026, com 46% das organizações prevendo que até 2027, entre 26% e 49% de sua receita provirá de produtos e serviços digitais. Isso evidencia o reconhecimento do valor da TI em enfrentar desafios complexos.
Incorporando a estratégia Digital First
O Digital First é um modelo de cultura que tem como principal objetivo priorizar o uso de serviços digitais em vez dos tradicionais. Independentemente do que precisa ser resolvido, a ideia é colocar no foco as soluções mais inovadoras e que levem a jornada para o ambiente digital. Quando se observa a adoção desta abordagem nas indústrias as telecomunicações lideram com 80%, seguidas pelos serviços legais (75%), varejo (44%) e seguradoras (40%). O que demonstra uma crescente aceitação e integração de tecnologias digitais em diversos setores, refletindo a contínua evolução do ambiente de negócios.
Segmentos mais digitalizados nas indústrias:
Em relação aos recursos mais utilizados em diversas organizações, o estudo aponta uma tendência clara em direção à automação e gerenciamento eficiente. O CRM é líder com 78%, seguido pelo gerenciamento de despesas (75%), assinatura eletrônica (72%), gestão de benefícios (61%) e ERP (53%). Essas ferramentas são utilizadas para a melhora a produtividade e a colaboração nas empresas modernas.
A assinatura eletrônica e as tendências setoriais
O relatório revela ainda que, 75% das organizações já experimentaram assinaturas eletrônicas sendo o uso mais baixo em PMEs (48%). Setores como Seguros, Educação e Manufatura lideram a implementação da ferramenta.
Fonte: TI Inside