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Pesquisa aponta que áreas de P&D e de Inovação não se conversam no Brasil - Consecti

Pesquisa aponta que áreas de P&D e de Inovação não se conversam no Brasil - Consecti

Notícias
14 setembro 2022

Pesquisa aponta que áreas de P&D e de Inovação não se conversam no Brasil

Segundo a pesquisa Collab Trends Deep Tech, da Beta-i Brasil, empresa de inovação colaborativa, as áreas de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e de Inovação não se conversam no Brasil. Isso acontece porque os gestores entendem que a atuação da área de Inovação está relacionada a novos negócios, tendo uma visão externa da organização sobre o que está acontecendo no mercado.

Ainda de acordo com o estudo, a área de Inovação conta com menos autonomia que a de P&D e, geralmente, não possui orçamento próprio. Ao mesmo tempo, o P&D fica próximo à matriz e em centros que fomentam e investem em iniciativas tecnológicas. Logo, empresas multinacionais com presença no Brasil, esbarram no fato dessas áreas serem sediadas nas suas matrizes estrangeiras ou em polos tecnológicos consolidados.

Outra conclusão constatada é que a área de Inovação ainda precisa provar constantemente seus resultados e seu valor para justificar sua existência e seu investimento para a organização. Dessa forma, um dos principais desafios identificados é a busca por alternativas de mensuração para tangibilizar seus resultados à corporação, mesmo que esses resultados sejam indiretos.

Por outro lado, a colaboração entre players de um mesmo setor contribui com a aceleração da inovação e expande as fronteiras para novas possibilidades que, por vezes, podem não estar no “radar” da empresa como uma oportunidade potencial a ser explorada.

O estudo ainda destaca que, nos últimos 40 anos, o Brasil passou por uma forte desindustrialização, que fez com que a participação da indústria saísse de 27,5% do PIB em 1985 para 18% em 2021. Ainda assim, 69% de tudo que é investido em P&D no Brasil, vem da indústria. No período de 2016 e 2019, o aporte em inovação de processos e produtos cresceu 33,4% – de R$ 12,7 bilhões para R$ 16,9 bilhões.

O estudo analisou vários segmentos, como Agronegócio, Alimentos e bebidas, Bens de capital, Beleza e cosméticos, Biotecnologia, Construção e imóveis, Mineração e siderurgia, Química, papel e celulose, Saneamento, Saúde, Serviços financeiros, Tecnologia e outras instituições (Sebrae, Embrapii, LSINN, CNI e Finep).

Fonte: TI Inside