Minicom, Trabalho e Microsoft discutem letramento digital na Escola do Trabalhador
O Ministério das Comunicações costura a inclusão de conteúdos voltados ao letramento digital e à conectividade significativa na plataforma Escola do Trabalhador 4.0. O ministro Juscelino Filho tratou do tema nesta quarta, 23/8, em reunião com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e a presidente global da Microsoft Philanthropies, Kate Behncken, pois a empresa americana patrocina a ferramenta online.
“Nós nos somamos ao sucesso que representa esse número de 1 milhão de pessoas cadastradas na plataforma e estamos aqui, como Ministério das Comunicações, para ajudar a potencializar esse acesso aos cursos, com o olhar especial na conectividade significativa”, destacou o ministro Juscelino Filho.
A plataforma foi criada em 2017, consequência de um projeto entre a Universidade de Brasília e o Ministério do Trabalho. Previa formar 5,5 milhões de pessoas em seis anos – até fevereiro de 2023. Depois de ficar ano e meio suspensa, a plataforma voltou em 2021, com patrocinio da Microsoft e curadoria da Softex, como versão “4.0”.
“Essa plataforma pode ser um instrumento para trabalhar de forma mais efetiva as habilidades digitais do nosso público. Nós adotamos o conceito de conectividade significativa, que inclui capacitar as pessoas para que elas consigam fazer uma utilização da internet efetiva em qualquer área, o que passa pelo letramento digital”, disse o ministro das Comunicações.
O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, declarou que levar capacitação digital é uma necessidade e um grande desafio na reconstrução das políticas públicas do país. Ele solicitou à equipe da Microsoft um suporte financeiro para a manutenção dos tutores desse programa.
“Hoje nós celebramos 1 milhão de pessoas cadastradas, mas nosso objetivo é ver as pessoas efetivamente concluindo os cursos. Para isso é importante ter um investimento nos tutores, para que eles incentivem e acompanham os estudantes de perto”, disse Marinho. A presidente global da Miscrosoft Philantropies, Kate Behchken, se comprometeu a avaliar esse pedido. “Sim, existe essa possibilidade de oferecer mais suporte aos tutores. Recentemente estamos conversando com a Fundação Banco do Brasil, que poderá desenvolver esse trabalho e trazer escala ao programa”, afirmou Behchken.
Na plataforma, os cursos estão organizados em trilhas de conhecimento e oferecem formações básicas para aqueles com pouca familiaridade com informática, cursos de nível intermediário para quem deseja se aprimorar, além de cursos para aqueles que já têm nível avançado de conhecimento sobre o tema. Acesse os cursos pelo site: https://cadastro.escoladotrabalhador40.com.br
Fonte: Convergência Digital