falecom@consecti.org.br
(61) 3702-1740

Inteligência artificial, criptoativos e tokenização no foco do Banco Central - Consecti

Inteligência artificial, criptoativos e tokenização no foco do Banco Central - Consecti

Notícias
06 março 2024

Inteligência artificial, criptoativos e tokenização no foco do Banco Central

O Banco Central do Brasil apresentou a lista de priorides da área de regulacão para 2024 (em PDF), que no todo tem 21 ações em quatro grandes temas. A mais extensa é a agenda de inovação, que inclui open finance, criptoativos, banking-as-a-service, tokenização, inteligência artificial e duplicata eletrônica.

Essa agenda envolve estabelecer como os criptoativos podem ser usados para transferência de recursos, tratar da relação de parcerias entre instituições financeiras e não-financeiras para a oferta de produtos e serviços financeiros, estudar riscos e impactos do uso de IA pelas instituições financeiras, por exemplo.

“É uma agenda que a gente tem acompanhado com muita atenção, tanto pela ótica da utilização da inteligência artificial nos processos, que por um lado podem impor ganhos significativos de eficiência, mas também a gente sempre olha pelo aspecto prudencial”, disse o diretor de regulação do BC, Otavio Damaso.

“No caso prudencial, tanto internamente dos processos das instituições financeiras, mas também da utilização da inteligência artificial para outros fins, e também como isso afeta toda essa agenda que temos combatido de fraudes no sistema financeiro”, acrescentou.

No caso das parcerias e serviços financeiros prestados por empresas digitais não financeiras, Damaso disse que a autoridade monetária vê necessidade de “conhecer melhor, identificar e prestar regulamentação para especificar os limites e também as interações entre entes regulados e prestadores de serviços para o sistema financeiro”.

“A gente está em uma fase agora de estudos, da melhor forma regulatória e de todos os aspectos jurídicos que envolveriam essa nova relação de prestação de serviços para o sistema financeiro”, disse o chefe-adjunto do departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Renato Uema.

Fonte: Convergência Digital