IA generativa: do frenesi à prova que é capaz de gerar dinheiro
A Inteligência Artificial Generativa, muito impulsionada pelo viral que se transformou o ChatGPT, da OpenAI, foi um dos temas mais debatidos no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e que acontece ao longo desta semana. Mas é exatamente o segmento financeiro quem cobra resultados efetivos do uso da tecnologia.
Vários CEOs presentes ao evento, de acordo com a agência Reuters, foram taxativos: a IA generativa ainda tem muito para provar. Para Matthew Prince, CEO da empresa de nuvem CloudFlare, por exemplo, a IA generativa tem de mostrar valor real.
“Mostrar retorno do investimento. Fazemos negócios. Podemos ter demos muito legais, mas cadê o valor real? cadê a efetividade do uso da IA generativa nos negócios?”, sustentou. O CEO entende a inteligência artificial generativa como boa o suficiente para ser um programador júnior ou um “parceiro de pensamento realmente bom”, mas que ainda tem de se provar como uma tecnologia de disrupção.
Outros líderes empresariais ouvidos pela Reuters chegaram a afirmar que os próximos meses podem ser decepcionantes para a IA generativa muito menos por conta da sua capacidade de inovação, mas muito mais pela necessidade de gerar lucro. “Fato é que IA generativa tem de ser provar como geradora de dinheiro”, resumiu um dos executivos presentes a Davos, sem querer se identificar.
Fonte: Convergência Digital