Há exatos um ano era criada a Estratégia Nacional de Educação Conectada (ENEC), uma política pública que tinha como proposta ampliar a conectividade em escolas, e ao mesmo tempo organizar os diferentes programas que estavam dispersos em várias frentes, como os projetos baseados em recursos do Fust, as iniciativas custeadas com recursos do 5G por meio da EACE, o próprio Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) do Ministério da Educação e outras frentes operadas pelas redes estaduais e municipais de ensino.
A MegaEdu, organização social que atua na frente de educação conectada e que tem acompanhado e auxiliado na execução de muitas destas políticas, avalia como positivo o saldo até o momento. Para Liana Figueiredo, diretora de políticas públicas da entidade, o grande mérito da ENEC até aqui foi ter organizado e dado um direcionamento sobre qual o alcance e foco de cada um dos diferentes projetos. Em entrevista ao Boletim TELETIME, programa de entrevistas do canal do Youtube da TELETIME, Liana diz que há resultados concretos em todas as frentes de projetos para educação conectada.
Conforme levantamento feito em um estudo da MegaEdu sobre o primeiro ano da ENEC, cada uma das inciativas agora sob o guarda-chuva da estratégia mostrou avanços importantes. O número de escolas públicas conectadas com velocidade adequada, por exemplo, saltou de 24,2 mil para 42,5 mil em um ano, o que foi o principal avanço quantitativo da ENEC este ano. Mas o caminho para 2025 já está aberto.
Na entrevista, Liana Figueiredo pondera que ainda é cedo para dizer se o objetivo da ENEC, que é assegurar até o final de 2026 que todas as escolas estarão conectadas, vai ser cumprido. Segundo ela, em 2025 esse quadro ficará mais claro, à medida que os principais programas ganhem tração. Ela avalia ainda que um dos desafios importantes que se colocam dentro da ENEC é a consolidação de uma política (inclusive com previsão de recursos) para dispositivos conectados.
Confira abaixo a íntegra da a entrevista com Liana Figueiredo.