Diversidade de ações para conectar escolas pode trazer boas experiências, apontam representantes do governo
Em audiência pública realizada nesta quarta-feira, 7, na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT), Pedro Lucas Araújo, diretor de investimentos do Ministério das Comunicações (MCom), defendeu que a existência de diversas iniciativas de conectividade de unidades escolares é um fator positivo para que os órgãos possam observar como funcionam diversas experiências de políticas públicas.
Na ocasião, ele citou como principais programas de conectividade do governo federal voltado para as escolas o Wi-Fi Brasil e a Política de Inovação Educação Conectada (PIEC).
A representante do Ministério da Educação (MEC), Ana Úngari dal Fabbro, outra debatedora da audiência pública, destacou que um dos grandes desafios para a conectividade das escolas está em levar também, além da conectividade, a energia elétrica. Segundo Fabbro, cerca de 4.600 escolas precisam de energia elétrica. Além disso, é preciso também garantir que as escolas tenham condições de contratar uma tecnologia adequada e sinal de Wi-Fi distribuído dentro da escola.
Nelson Simões da Silva, presidente da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), outro convidado, afirmou que a conectividade das escolas deve ser concluída nos próximos dois ou três anos. Ele citou também que a entidade implementa o Internet Brasil, iniciado em 2022, que prevê a entrega de chips para estudantes e professores da rede pública, com a possibilidade de poder configurar o chip do celular para outra operadora. Questionado pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF) se há alguma iniciativa em desenvolvimento com a empresa de satélite Starlink, Simões que não, e destacou que a Telebras tem um papel importante nos processos de conexão de escolas isoladas.
Fonte: Teletime