UFRGS é protagonista nacional em pesquisas sobre estudos de gênero
A pesquisa de estudos de gênero no Brasil é o tema central de dois trabalhos escritos e defendidos por mulheres e orientados por outra mulher em 2021 na UFRGS. A pesquisadora e professora da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Fabico) Samile Andréa de Souza Vanz orientou a tese Retratos da pesquisa brasileira em estudos de gênero: análise cientométrica da produção científica, de Natascha Helena Franz Hoppen, e a dissertação Estudos de gênero no Brasil: produção, colaboração e citações no periódico Cadernos Pagu, deThaís Dias Medeiros, que, dentre os seus resultados, apontam em comum a importância da UFRGS em pesquisas sobre estudos de gênero.
Os estudos de gênero, também denominados estudos feministas e sobre mulheres, fazem parte de uma área inter e transdisciplinar que visa refletir a respeito de marcadores de subjetividade, identidade e marcadores sociais, tais quais gênero, raça, sexualidade, classe, etnia. No Brasil e no mundo, esses estudos estão intimamente ligados aos movimentos feministas e à entrada dos feminismos na academia.
Os resultados encontrados pelas pesquisadoras Natascha e Thaís mostram que a UFRGS está entre as 10 instituições, dentre 236, com maior número de grupos e linhas de pesquisa formais sobre estudos de gênero no Brasil. A UFRGS também está entre as três universidades nacionais com o maior número de artigos na área publicados até 2019.
O Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero (Geerge) é um dos precursores no Brasil, criado na década de 1990 pela pesquisadora Guacira Lopes Louro, quando a área se concretizou no país. A autora figura entre as mais citadas, junto com a pesquisadora Dagmar Elisabeth Estermann Meyer, nos periódicos Revista Estudos Feministas e Cadernos Pagu. Em números de citações no Cadernos Pagu ainda se destaca a autora filiada à UFRGS Cláudia Fonseca.
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Fonte: UFRGS