Tecnologia de ponta aprimora segurança dos sistemas de TIC da FAPERJ

A FAPERJ é a primeira instituição dedicada à Ciência, Tecnologia e Inovação no Estado do Rio de Janeiro a receber a versão mais avançada do SMT+: Dispositivo de Monitoramento de Temperatura, Umidade, Gás Inflamável e Fumaça. O equipamento, de última geração, visa a proporcionar mais segurança aos sistemas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da FAPERJ.

Desenvolvido por meio da colaboração entre tecnologistas do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e da Rede Rio de Computadores/FAPERJ, a tecnologia inovadora permite o monitoramento em tempo real dos sistemas computacionais, unidades de armazenamento de dados e equipamentos da FAPERJ, ajudando a prevenir e antecipar potenciais riscos à infraestrutura de seu Data Center.

Há cinco anos, especialistas do CBPF têm dedicado esforços ao desenvolvimento de tecnologia com um grande potencial de aplicação, tanto em centros de pesquisa quanto em empresas. Em laboratórios, por exemplo, a inovação assegura a manutenção de condições ambientais específicas e garante a integridade dos experimentos. Na área da saúde, a tecnologia tem relevância por meio do monitoramento das condições de armazenamento de insumos médicos sensíveis à temperatura e umidade.

Já na indústria alimentícia e agrícola, o equipamento pode prevenir perdas ao monitorar as condições de produção, armazenamento e transporte de alimentos. No setor de mineração e indústria química, permite alertar sobre a presença de gases inflamáveis e fumaça, contribuindo para a segurança do local. E, finalmente, em Data Centers, ajuda a prevenir danos aos equipamentos e incêndios, monitorando temperatura, umidade e detectando fumaça.

O tecnologista sênior Marcelo Portes de Albuquerque, que está à frente da Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico (COTEC) do CBPF, afirma que todos os Pontos de Presença (PoPs) da Rede Rio/FAPERJ em breve se beneficiarão com esta tecnologia.

“O CBPF tem uma longa tradição no desenvolvimento de instrumentos para experimentos científicos. Essa expertise da instituição permite que a ciência gere produtos inovadores, que podem ser utilizados por vários setores da sociedade, tal como o STM+. A tecnologia será disponibilizada para os oito PoPs da Rede Rio, proporcionando monitoramento mais efetivo, como acionamento de alertas em momentos críticos e falhas da rede”, afirma Albuquerque.

Inaugurada pela FAPERJ em 22 de maio de 1992, a Rede Rio é uma das pioneiras no Brasil a fornecer acesso à internet para universidades, institutos de pesquisa e órgãos públicos. A Rede Rio Metropolitana, composta pela Rede Rio/FAPERJ e a Redecomep/RJ, desempenha papel fundamental como uma extensa infraestrutura de comunicação de dados, visando a atender às necessidades das instituições de ensino, pesquisa, ciência e tecnologia no Estado do Rio de Janeiro.

A iniciativa é resultado de colaboração estratégica entre a FAPERJ e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o apoio do CBPF, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), da Prefeitura do Rio de Janeiro e das empresas Metrô-Rio e Supervia Trens Urbanos.

Atualmente, aproximadamente 190 instituições integram a Rede Rio Metropolitana, facilitando a colaboração entre a comunidade científica do estado e pesquisadores de todo o mundo. As atividades da Rede Rio/FAPERJ são conduzidas por três coordenações que trabalham em sinergia: a Coordenação de Engenharia de Operações (CEO), localizada no CBPF; a Coordenação Administrativa, sediada na FAPERJ; e a Coordenação Técnico-científica (CTC), que se situa no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ).

Fonte: FAPERJ