Quixabeira destaca saberes tradicionais e práticas sustentáveis na 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Bahia
Evento teve atividades que incluem rodas de conversa, apresentações de projetos e trilhas educativas
Em meio à rica biodiversidade do semiárido baiano, a Escola Família Agrícola de Jaboticaba (EFAJ), em Quixabeira, se tornou o ponto de encontro para discussões sobre sustentabilidade. O evento destacou a valorização dos saberes tradicionais no terceiro dia da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A ação, realizada em parceria com as Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Educação (SEC), incluiu diversas atividades, com destaque para a roda de conversa sobre biomas brasileiros, a apresentação de projetos dos estudantes da rede municipal e a trilha “Bahia Faz Ciência”. A programação completa, que segue até dia 18 de outubro, está disponível no site ba.gov.br/secti.
Para Marcius Gomes, chefe de Gabinete da Secti, o dia do Campo na SNCT tem a intenção de reconhecer o quanto os saberes tradicionais são importantes para convivência e preservação dos biomas e em especial a relação com o semiárido. “A escolha de realizar o evento na EFAJ é significativa, pois nos permite reconhecer a produção de conhecimento e o que os jovens do campo têm produzido em relação às demandas que fazem parte do seu cotidiano e de suas famílias. A Semana Nacional tem a intenção de mobilizar, reconhecer e articular os principais atores do ecossistema em torno do tema dos biomas e das tecnologias sociais. Essa parceria, que envolve a SEC e a Secti, como recomendação do governador Jerônimo Rodrigues, fortalece ainda mais a nossa pauta sobre educação científica no estado”.
Segundo Poliana Reis, diretora de Educação dos Povos e Comunidades Tradicionais da SEC, as atividades da SNCT na EFAJ reforçam o papel crucial dos saberes tradicionais e das tecnologias sociais. “É uma semana de extrema importância para a ciência, para a tecnologia e para a população como um todo, mas que traz um sentido especial para povos e comunidades tradicionais. Para nós, essa semana tem um sentido ainda mais especial, pois, historicamente, essas populações e comunidades constroem e trazem saberes que se concretizam em tecnologias sociais. Vamos discutir muito sobre isso aqui: o acesso à tecnologia e a construção dessas tecnologias sociais”, afirma.
Entre os parceiros da Secti no evento estão o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), as Secretarias da Educação (Sec), Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), Meio Ambiente (Sema), Desenvolvimento Rural (SDR), Cultura (Secult), Turismo (Setur), além das Universidades de Feira de Santana (Uefs), do Sudoeste da Bahia (Uesb) e do Estado da Bahia (Uneb). Outros apoiadores são a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), Instituto Anísio Teixeira (IAT), Museu de Arte Contemporânea (MAC), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Fonte: SECTI BA
