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Escolas do Amazonas que receberam conexão de Internet da Starlink já são atendidas pelo Gesac - Consecti

Escolas do Amazonas que receberam conexão de Internet da Starlink já são atendidas pelo Gesac - Consecti

Giro nos estados
27 setembro 2022

Escolas do Amazonas que receberam conexão de Internet da Starlink já são atendidas pelo Gesac

As três escolas no Amazonas conectadas pela empresa de satélites de baixa órbita (LEO) Starlink, anunciadas pelo ministro das Comunicações Fábio Faria na semana passada no Seminário 5G.BR, que aconteceu em Manaus, já possuem conexão de Internet. O acesso vem pelo programa Wi-Fi Brasil – ou seja, o Gesac, que utiliza a capacidade do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC) da Telebras e que é operado pela Viasat – desde meados de 2019.

Uma pesquisa feita por TELETIME mostra, por exemplo, que a escola Antônio Ferreira Guedes, localizada na área rural do município de Careiro da Várzea (AM), possui conexão do Wi-Fi Brasil desde agosto de 2019. O mesmo vale para as escolas Januário Santana e Nossa Senhora do Rosário, localizadas na zona rural do município de Manacapuru (AM), conectadas pelo Gesac alguns meses antes, na fase inicial da implantação dos pontos pela Telebrás. Durante o anúncio, o ministro não mencionou o fato e também não explicou o porquê dessas escolas, que já possuem conexão à internet, serem as beneficiadas com a conexão da Star Link. Em ocasiões anteriores, Fábio Faria disse que a parceria com a Starlink visaria conectar escolas não conectadas.

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A conexão das escoas chega quatro meses após manifestação do governo em favor de parceria com a operadora Starlink, que oferece Internet via satélite por meio da megaconstelação LEO. Segundo apurou TELETIME, a ativação ocorreu na forma de uma doação do bilionário sul-africano Elon Musk, dono da companhia (e da SpaceX). Não houve formalização de acordo ou termo de cooperação.

Em maio, um acordo para a constelação de satélites de baixa órbita conectar a Amazônia chegou a ser anunciado em encontro do bilionário com Jair Bolsonaro, mas não há notícia de que convênio formal tenha sido firmado desde então. Em agosto, Fábio Faria manifestou expectativa que a constelação participasse de licitação para fornecer o serviço. Isso também não ocorreu ainda.

svg%3ETELETIME procurou o Ministério das Comunicações para saber os motivos da escolha das escolas, mas até o fechamento dessa matéria não obteve resposta. Na última sexta-feira, o ministro publicou em sua conta pessoal no Twitter o anúncio da conexão das escolas.

O Gesac utiliza capacidade do SGDC, normalmente limitada a 20 Mbps. A Telebrás foi contratada pelo governo em 2018 para prestar o serviço e conectar inicialmente 15 mil pontos por cerca de R$ 700 milhões. Já a conexão da Starlink oferece maior velocidade, mas possivelmente teria um custo de ativação e operação mais altos, a julgar pelos valores praticados na oferta comercial.

Fonte: Teletime