Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação encerra 2024 com planejamento estratégico para nova política de CT&I na Bahia
A última reunião ordinária do ano do Conselho Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Conciteci) aconteceu nesta segunda-feira (9). No encontro, foi aprovado o relatório da 5ª Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CECTI), analisada a criação de câmaras para discutir a nova política de CT&I, além de projetar os próximos passos do Conselho. Presidida pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, André Joazeiro, a reunião contou com as presenças de membros efetivos e suplentes no Centro de Operações e Inteligência (COI), da Secretaria de Segurança Pública, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
A retomada do Conciteci em fevereiro de 2024, marcada pela posse dos novos conselheiros, que incluem os setores público, produtivo, acadêmico e sociedade civil, representa um marco estratégico para a Bahia no fortalecimento das políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). O Conselho desempenha um papel essencial ao definir diretrizes e promover a colaboração entre entidades estaduais, governo federal e setor produtivo, impulsionando o desenvolvimento tecnológico, a inovação e a competitividade no estado.
O secretário da Secti, André Joazeiro, enfatiza a importância da reunião para consolidar as propostas das conferências e realizar o encerramento do ano. “Essa última reunião tem um papel importante, que é fazermos um fechamento do trabalho iniciado nas conferências. Hoje, o Conselho recebe todas essas propostas já sistematizadas, que são a base para a construção da política estadual, a partir da qual vamos montar o planejamento estratégico. Ou seja, agora estamos iniciando o trabalho das câmaras, cuja ementa foi discutida hoje. Na próxima reunião, uma extraordinária, vamos aprovar as ementas e definir qual conselheiro vai assumir cada câmara para começar o trabalho de desenvolvimento da política”.
Para a reitora da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e presidente do Fórum de Reitores das Universidades Estaduais da Bahia, Amali Mussi, essa união entre os setores traz benefícios para as universidades. “A relação governo, setor produtivo e universidade pela retomada do Conselho é extremamente importante porque, além de potencializar universidades, fortalece os princípios da inovação, ciência e tecnologia no interior das nossas instituições. Então, acho que a grande contribuição que o conselho nos oferece é justamente o repensar do papel da universidade no contexto contemporâneo e dentro dessa função de que forma as universidades podem efetivamente cumprir sua função social no serviço à sociedade,” afirma.
O diretor de Relações Institucionais e Governamentais do Senai Cimatec, Walter Pinheiro, destaca o que o Conselho representa para a ciência e tecnologia do estado. “O primeiro ponto importante é compreender o papel das diversas instituições na Bahia. É fundamental também entender o que a sociedade espera de políticas de ciência e tecnologia como ferramentas de transformação local, de modo de vida e como soluções práticas. O Conselho é importante porque pode reverberar essas demandas. No Conselho de hoje, por exemplo, foi possível entender o que saiu de uma conferência e como dar encaminhamento às propostas, adotando políticas que possam ganhar adesão dos gestores, sejam municipais, estaduais ou dentro de cada estrutura”.
A reunião também contou com a presença dos conselheiros Handerson Leite, diretor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia; Marilda Gonçalves, diretora da Fiocruz Bahia; Manoel Barral, da Academia de Ciência da Bahia; Leninha Valente, presidente da Central Única dos Trabalhadores; Olívia Cordeiro, representando o reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Paulo Miguez; Hélio Queiroz, representando a Secretaria da Fazenda (Sefaz); José Bites, representando a secretária da Educação, Rowenna Brito; e o suplente Marcius Gomes, chefe de Gabinete da Secti.
Fonte: SECTI BA