Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação: um marco para a inovação capixaba
A Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação teve início nessa terça-feira (26), uma retomada significativa após 14 anos de ausência, transformando Vitória no centro da inovação do Estado. O evento é uma preparação para a Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia, programada para acontecer em junho em Brasília, onde se espera realizar avanços e parcerias colaborativas em nível nacional.
A Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) é uma ação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), em colaboração com centros de pesquisa, universidades e organizações privadas.
O secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas, afirmou que a realização da etapa Estadual da V Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia no Espírito Santo representa um marco significativo para o avanço do estado no cenário da inovação e do desenvolvimento tecnológico. As discussões e programas apresentados durante o evento, como o QualificarES e a Bolsa Técnica, segundo Bruno Lamas, demonstram o compromisso do Governo em promover a qualificação profissional e o acesso à educação. Além disso, a ênfase nos eixos prioritários de educação, sustentabilidade, inovação e tecnologia reforça a visão estratégica do Estado para o futuro.
No contexto estratégico do Espírito Santo, o secretário enfatizou três eixos prioritários: educação, sustentabilidade, inovação e tecnologia. Ele mencionou ainda o progresso na construção do Centro Integrado de Inteligência da Segurança Pública, que visa unificar os sistemas da Polícia Civil e Militar em uma plataforma moderna.
“A conferência não apenas estimula o diálogo e a colaboração entre os diversos atores do ecossistema de inovação, mas também reforça o compromisso do Espírito Santo em promover o progresso e vida melhora de vida para os capixabas”, relatou.
A Conferência Estadual de Inovação e Tecnologia faz parte da estratégia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para promover discussões em nível estadual, com o objetivo de contribuir para a elaboração da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Um documento resultante dessas discussões será apresentado no evento nacional em Brasília. Cada seminário temático contará com um relator encarregado de registrar as contribuições dos palestrantes. Esses relatórios serão reunidos por uma comissão para formar o documento final com as contribuições.
“Depois de 14 anos desde a realização do último, estamos aqui novamente em nossa Universidade, neste encontro que é importante tanto para a instituição quanto para o Estado do Espírito Santo. A ciência, a tecnologia e a inovação são os elementos que trazem os movimentos sociais para dentro de todo o processo da nossa sociedade. E é para isso que estamos aqui, reunidos com a Secti, com os representantes do Governo do Estado, com representantes da Universidade e com representantes da sociedade civil. Isso é extremamente importante; é um momento que podemos dizer, quase que único em nosso Estado. E é para isso que o Espírito Santo caminha, para ser uma referência nacional e, quem sabe, internacional em alguns dos processos mais importantes do ponto de vista da ciência, tecnologia e inovação em nosso país. Muito obrigado”, pontuou o Reitor da Universidade Federal do Espírito Santo, Eustáquio de Castro.
“Não podemos construir uma estratégia nacional sem ouvir quem faz a ciência na ponta, elaborando este resumo tecnológico e levando esse resumo tecnológico para a sociedade. Além disso aqui no Espírito Santo, além da conferência estadual, também será realizada a Conferência regional do Sudeste em abril, pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapes), para discutir não só as ideias elaboradas na Conferência Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Espírito Santo, mas também só Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Guilherme Calheiros.
Fonte: SECTI ES