Anatel libera 5G para Belém, Macapá, Manaus, Porto Velho e Rio Branco
A Anatel liberou nesta terça, 4, a faixa de 3,5 GHz nas últimas capitais que ainda não contavam com o 5G standalone. A partir da quinta-feira, 6, Claro, TIM e Vivo poderão ativar a tecnologia nas cidades de Belém, Macapá, Manaus, Porto Velho e Rio Branco, ainda que no caso da capital do Pará haja uma pequena (e pouco povoada) área específica que permanecerá com proteção por questões técnicas.
Com a decisão tomada na reunião desta terça-feira, o Grupo de Acompanhamento das Interferências (Gaispi) completou a liberação de todas as capitais dentro do prazo que, após ser estendido por duas vezes, encerraria-se no final do mês. As operadoras ainda têm até o dia 28 de novembro para cumprir as obrigações do edital do 5G, mas, conforme vem acontecendo em todas as outras cidades nas quais a tecnologia já está em funcionamento, as empresas devem ultrapassar com folga essas metas.
Nas novas capitais, a obrigação é que, somadas, as teles instalem a seguinte quantidade de estações radiobase 5G: 57 em Belém (19 ERBs para cada operadora), 18 em Macapá (seis para cada), 84 em Manaus (28 para cada), 21 em Porto Velho (sete para cada) e 15 em Rio Branco (cinco para cada). Continua nessas cidades a distribuição de kits gratuitos com novas parabólicas para migração da banda C para a banda Ku para beneficiários do Cadastro Único.
Polígono
A questão técnica em relação a Belém era que há um polígono que deverá ser preservado até o dia 30 de novembro. Ele fica em uma área mais afastada da capital. “Essa região hoje é pouquíssimo habitada, com 50 km², em que a base está a 20 km da Estação da Embratel em Mosqueiro e tem parte em água, mata e algumas casas próximas da estação da TIM”, explica o conselheiro da Anatel e presidente do Gaispi, Moisés Moreira.
Segundo os testes da Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF, ou Siga Antenado), não houve interferência nos sites 5G próximos. Em todo caso, o “cone” desenhado no mapa (veja abaixo) não terá nenhuma antena 5G instalada até a desocupação ou mitigação da estação de Mosqueiro da Embratel, o que deve ser feita até o dia 30 de novembro. “É um cone de proteção e de forma provisória”, destaca Moreira, reforçando que a tecnologia em si estará disponível para os usuários na área – ou seja, a medida é apenas em relação à instalação de antenas.
Fonte: Teletime