ANPD reforça candidatura como agência reguladora da inteligência artificial
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados reforça a candidatura para ser a agência reguladora da inteligência artificial (IA) no Brasil. Uma nova nota técnica sobre o tema e uma apresentação no Senado Federal apontam para a ANPD como autoridade central da IA nos moldes previstos no projeto de lei 2338/23.
“A experiência e as diretrizes já estabelecidos pela Lei Geral de Proteção de Dados podem servir como base para a elaboração de mecanismos de governança específicos para a IA”, diz a nota técnica.
Em audiência da Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Senado, onde o PL 2338/23 é discutido, a diretora da ANPD Miriam Wimmer também defendeu a Autoridade como esse órgão de regulação da IA, responsável por uma abordagem mais centralizada, servindo como uma fonte de orientação para todos os setores e agentes envolvidos.
“A ANPD se enxerga como um órgão capaz de ter esse olhar transversal e, é claro, que qualquer discussão sobre ampliação de competências depende, também, fundamentalmente, do fortalecimento institucional da ANPD, que precisa contar com as garantias de independência técnica, autonomia administrativa e decisória, nos moldes que as agências reguladoras têm, conforme previsto na lei das agências”, disse Miriam Wimmer.
Fonte: Convergência Digital