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Regulamentar a IA generativa será um erro da Justiça - Consecti

Notícias
29 setembro 2023

Regulamentar a IA generativa será um erro da Justiça

A Inteligência Artificial Generativa não está sob o escrutínio da resolução 332, do Conselho Nacional de Justiça, que impôs o repositório nacional de IA na plataforma Sinapses. “Essa resolução foi feita antes da IA generativa. Nós não vamos depositar o código-fonte ou a nossa API porque não faz nenhum sentido compartilhar essas informações”, observa o Juiz Auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Rodrigo Faria.

Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Rodrigo Faria fala da recém-lançada SAVIA, Sistema Assistente Virtual de Inteligência Artificial, em janeiro desse ano. A nova ferramenta, que será testada para o desenvolvimento de atividades administrativas, é baseada no ChatGPT e poderá ser usada na redação de portarias, resoluções, relatórios e textos em geral.

Todas as informações desejadas pelo usuário são faladas ou digitadas e a ferramenta, em questão de segundos, é capaz de buscar todas as informações solicitadas na Internet e sugerir o texto desejado. Caberá ao usuário realizar as correções que julgar pertinentes.

“A SAVIA ainda não está madura, por isso, não vamos pedir autorização à CNJ. Nós queremos incluir, mais à frente, a SAVIA na Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro – PDPJ-Br. Não entendemos que a SAVIA seja aderente ao Sinapses, que é um repositório de algoritmos, e o SAVIA é uma API”, reitera Rodrigo Faria.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais está desenvolvendo outras três ferramentas com IA generativa: Sofia, Salise e Sara.  Entenda quais serão as missões dessas IAs dentro do projeto do judiciário mineiro. Assistam a entrevista com o juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Rodrigo Faria.

 

Fonte: Convergência Digital