Governo irá aumentar bolsas de mestrado e doutorado
O governo Lula (PT) irá aumentar as bolsas de pós-graduação pagas a mestrandos, doutorandos e estudantes de iniciação científica no País, que não são reajustadas desde 2013. O anúncio oficial do reajuste é esperado para esta quinta-feira 16.
De acordo com a publicação, o aumento deve ser de, em média, 40%. As novas bolsas passam a ser pagas a partir de março, referente ao mês de fevereiro. Veja os novos valores:
Mestrado: as bolsas que atualmente são de 1,5 mil reais passarão a ser de 2,1 mil reais;
Doutorado: as bolsas que hoje são de 2,2 mil reais passarão a ser de 3,3 mil reais
Há ainda a previsão de reajuste para os bolsistas do pós-doutorado, que recebem hoje 4,1 mil reais. O aumento, neste caso, deve ser menor do que o concedido nas demais faixas. Já os estudantes do Ensino Médio, que hoje recebem 100 reais, terão aumento neste caso, deve ser menor do que o concedido nas demais faixas. Já os estudantes do Ensino Médio, que hoje recebem 100 reais, terão aumento superior. A intenção do governo, diz o jornal, é mais do que dobrar esta bolsa.
O evento para o lançamento das medidas pode ainda contar com um anúncio do aumento no número de bolsas concedidas no País. A expectativa é de que a agenda conte com a presença de Lula na próxima quinta-feira às 15 horas. Os compromissos deste dia, porém, ainda não foram divulgados pela agenda oficial.
Com os aumentos concedidos a intenção não é apenas cumprir uma promessa de campanha, mas fazer uma contraposição ao governo anterior, de viés negacionista. Lula deve discursar com ênfase na valorização da ciência.
A previsão é de que o impacto dos investimentos seja de 1 bilhão de reais. A medida, segundo o jornal, engloba os orçamentos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia. Os aumentos devem impactar bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
Atualmente, são cerca de 200 mil bolsistas na Capes, o que inclui também professores em programas de formação, e 77 mil no CNPQ, de várias áreas do conhecimento.
Fonte: Carta Capital com informações do O Estado de São Paulo