Na Trilha da Ciência: um guia pela UnB durante a SBPC
Do prédio da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB) até o Centro Comunitário Athos Bulcão, passando pelo Restaurante Universitário (RU) e pelo Instituto Central de Ciências (ICC). Até sábado (30), este trajeto de aproximadamente 2km no campus Darcy Ribeiro será percorrido pelos participantes da 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na Universidade de Brasília.
Pensando nisso, professores e estudantes da UnB desenvolveram o site Trilha da Ciência, Arquitetura e Arte, que vai auxiliar os visitantes a se localizarem no campus. A plataforma oferece duas opções ao usuário: a Trilha da Ciência e a Trilha da Arquitetura e Arte. A primeira apresenta monumentos e prédios que estão localizados ao longo destes 2km. A segunda reúne outras obras artísticas e arquitetônicas situadas no campus Darcy Ribeiro.
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“A ideia de mesclar os dois caminhos surgiu em função de um trabalho da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) que já existia, o Miniguia de Arquitetura e Arte”, conta a diretora de Pesquisa do Decanto de Pesquisa e Inovação (Dirpe/DPI), Claudia Amorim.
Assim, a iniciativa se destina não só aos visitantes, mas à toda a comunidade universitária que queira saber mais sobre a história por trás de edifícios históricos do campus.
“Vai ser super bacana para a gente valorizar e aprender a cuidar [dos monumentos]”, afirma Claudia. “[E também para] tomar consciência do que temos em termos de patrimônio, porque não é um patrimônio qualquer, é uma Universidade que tem um legado arquitetônico, com muitas experiências bem-sucedidas e muitos exemplos notáveis dentro do campus”, completa a diretora.
O professor da FAU Renan Balzani integra a equipe de colaboradores da plataforma. Ele explica que os principais prédios do campus Darcy Ribeiro receberão um QR Code. Assim, ao apontar a câmera do celular para o código, o usuário será direcionado para o site e acessarão fotos e informações sobre aquele espaço.
“A gente entendeu que seria muito interessante e enriquecedor para o participante visitar o campus Darcy Ribeiro como um todo. É um espaço muito rico em termos de obras de arte, as próprias edificações possuem uma arquitetura muito importante, que representam toda a história da UnB e também de Brasília, com projetos de grandes arquitetos”, explica o professor.
Ao todo, 22 instalações receberão o QR Code: OCA, Faculdade de Educação, Protótipo de Habitação Estudantil, Serviços Gerais (SG 1,2,4, 8, 9, 10, 11 e 12), Secretaria de Estado de Educação do DF, Instituto Central de Ciências (ICC), Biblioteca Central, Restaurante Universitário, Reitoria, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências da Saúde, Faculdade de Direito (FD), Pavilhões Multiuso, Centro de Vivência, Oficinas Especiais do Instituto de Artes (IdA), Posto Ecológico, pavilhões Anísio Teixeira (PAT) e João Calmon (PJC), ADUnB, Instituto de Ciências Biológicas (IB), Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo) e Centro Comunitário Athos Bulcão.
A plataforma também disponibilizará um link para o site oficial da SBPC com a programação do evento: “Quero fazer um convite para todo mundo vir à UnB entre os dias 24 e 30 de julho, para participar da SBPC. Enquanto estiverem aqui, façam o percurso da Trilha da Ciência e da Trilha da Arquitetura e da Arte”, convida Renan Balzani. “A gente tem um campus muito bonito, muito bem cuidado, temos um carinho muito grande por esse monumento que temos em Brasília, que é o campus Darcy Ribeiro e os outros campi”, ressalta o professor.
MINIGUIA – O mapa com as principais atrações do evento distribuídas pelo campus foi inspirado no Miniguia de Arquitetura de Brasília, uma iniciativa de professores da FAU. Após o evento da SBPC, o site permanecerá no ar somente com a Trilha da Arquitetura e Arte disponível.
“O site será um legado do evento, vai permitir que o miniguia também possa ficar no ambiente digital, além da versão física”, explica Renan Balzani.
O mestrando em Informática Ian Nery vem trabalhando na plataforma, e afirma que, além de auxiliar na localização, ela é um meio de difusão de informações históricas. “É uma ferramenta de popularização dessa história muito boa, muito legítima”, avalia o pesquisador.
“Tanto o site quanto o próprio miniguia são formas da divulgar e popularizar esse conhecimento, para que ele não se perca”, conclui.
Fonte: UnB