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Fust soma R$ 741 milhões aprovados para operações reembolsáveis - Consecti

Fust soma R$ 741 milhões aprovados para operações reembolsáveis - Consecti

Notícias
27 setembro 2024

Fust soma R$ 741 milhões aprovados para operações reembolsáveis

Desde agosto de 2023, quando passou a ser oficialmente aplicado no setor de telecom, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) já teve R$ 741 milhões aprovados para financiamento de projetos na modalidade reembolsável.

O balanço foi compartilhado nesta quinta-feira, 26, pelo BNDES, que opera recursos do fundo. Além das cifras, outros R$ 435 milhões em projetos submetidos por empresas aguardam aprovação, indicou o gerente do departamento de TI, Telecom e Economia Criativa do banco público, Luiz Felipe Hupsel.

Em paralelo, o pipeline do Fust também inclui praticamente R$ 1 bilhão em projetos que estão em uma fase de estruturação, revelou o profissional do BNDES durante participação no evento InovaTIC – promovido pelo portal Tele.Síntese em Guarulhos (SP).

Entre os focos do Fust estão projetos de conectividade em escolas e construção de redes – fixas ou móveis – em localidades não atendidas. Recentemente, novos segmentos financiáveis e modalidades foram introduzidos pelo governo federal, bem como uma abertura para novos agentes financeiros.

Contingenciamento

No evento, também foram feitos pleitos para que haja garantia de que o fundo não seja contingenciado no futuro. O ponto foi defendido pelo Ministério das Comunicações e por empresas, representadas pela Conexis.

“Da maneira que ficou dividido, o Fust ficou democrático. A questão agora é a sustentabilidade ao longo do tempo e vamos trabalhar em conjunto para manter os financiamentos. Ficamos 23 anos com ele contingenciado e estamos usando ele há dois, mas nada garante que não haverá um novo governo que poderá, no futuro, contingenciar”, afirmou o presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari.

Neste sentido, o sindicato patronal conclamou que seja aprovado o PLP 77/2022, de autoria da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB). O texto está desde o final do ano passado pronto para ir ao plenário do Senado.

Fonte: Teletime