“Feiras despertam vocações que se transformam em sonhos”, diz ministro em exercício durante 5ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências

5ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências, encontro que visa à popularização e divulgação da ciência, desembarcou, nesta quarta-feira (25), no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em discurso, o titular em exercício da pasta, Luis Fernandes, exaltou o evento e afirmou que a iniciativa é fundamental. “As feiras de ciências despertam vocações que se transformam em sonhos de poder seguir uma profissão”, disse. “O papel do MCTI é garantir que haja um país em que os sonhos de realizar essas vocações, produzir conhecimento, de pesquisar, de ser cientista e de desenvolver tecnologia, seja garantido para todos”, finalizou Fernandes.

A mostra é uma iniciativa do MCTI, em parceria com o Fórum Nacional de Coordenadores de Feiras e Mostras Científicas, Instituto Federal de Ciência, Tecnologia do Espírito Santo (IFES), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Durante a mostra, serão apresentados 28 projetos de diversas áreas, como literatura, artes, química, física, matemática e engenharia, desenvolvidos por estudantes e professores do ensino básico de 22 estados brasileiros. Os estudos foram elaborados por alunos de escolas municipais, estaduais e federais com idades entre 7 e 64 anos, do ensino fundamental, ensino médio e da educação para jovens e adultos (EJA).

Além do ministro, o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda, também esteve presente na mostra. “Nós precisamos reforçar eventos como esses para então conseguirmos ampliar os meios que permitem a juventude a alcançar as universidades e entender seu potencial para contribuir nos projetos de desenvolvimento nacional”, afirmou.

Animado com a experiência, o estudante Adrien Daniel Sousa, de 16 anos, veio à capital apresentar seu projeto “Potencial aplicação de esponjas verdes adsorventes na indústria têxtil”, que propõe o desenvolvimento de uma substância capaz de auxiliar no tratamento da água descartada pela indústria de maneira irregular. “A experiência na amostra é contagiante. Todo mundo tem uma energia muito boa, que acaba empolgando a gente. Então está sendo uma experiência completamente diferente e ótima”, disse o aluno do Centro de Excelência Professor Hamilton Alves Rocha, em São Cristovão (SE).

Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)

A diretora de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica do MCTI, Juana Nunes, ressaltou a importância do incentivo à pesquisa na educação básica. “As sementinhas da curiosidade precisam ser plantadas nas nossas crianças. São elas que irão mudar o mundo e a vida das pessoas com a ciência. Se nós queremos comida de qualidade na mesa dos brasileiros, se queremos saneamento básico e um meio ambiente preservado, nós precisamos da juventude”.

No mesmo sentido, o coordenador-geral da mostra, Thiago Maduro, comentou sobre a extensão da iniciativa. “No evento, nós temos alunos de 7 anos até 64 anos e isso mostra que a ciência é para todos. E é por meio de feiras de ciências que esses alunos conseguem trilhar um caminho em que eles são protagonistas no processo de ensino e em suas vidas profissionais.”

Representando a UFMS, a vice-reitora Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo também reforçou a importância das feiras de ciências para o ingresso nas universidades. “Através de iniciativas como essa, nós podemos pensar em políticas públicas e em programas de ingresso desses grandes talentos nas universidades”, disse.

De maneira itinerante, entre terça (24) e quinta-feira (26), os estudantes irão visitar as sedes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do MCTI, do Ministério da Educação, da Câmara dos Deputados, do Congresso Nacional e o SesiLab. A mostra faz parte da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece entre 5 e 10 de novembro.

Veja a programação desta quinta-feira (26)

Fonte: MCTI